5.7.10

A escolhida da vez

Nos almoços do dia-a-dia somos quase sempre o mesmo grupinho de quatro amigas e um amigo que, pelo grau de entrosamento e espontaneidade, é tratado pela gente como mais uma amiga também (não vou dizer quem é, coitado).
Mas isso não vem ao caso. O que eu quero contar é que hoje fomos almoçar só as quatro amigas. Nenhuma de nós é mãe. Duas são desesperadas pra ser; uma quer muito (eu) e a outra quer um dia, mas não tem pressa - afinal é a mais novinha. Entre as duas desesperadas, tem uma que é praticamente obcecada: não fala em outra coisa. E a gente sempre aconselhando aquilo que nem a gente sabe fazer: "desencana".
Pois hoje, uma segunda-feira reclamenta, a gente acaba de comer, ela nos olha bem séria e diz: tô grávida. Foi muito legal, emocionante. Em fevereiro vem aí a Isabela ou o Samuel. E ela, que sempre disse que não ia desencanar, que ia continuar tentando e lutando (já que tinha um probleminha de saúde), mostrou pra gente que não tem receita mesmo. Quando é pra ser, é.

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