20.9.09

Alma lavada (10) – o pós-operatório

Embora sem cortes, a cirurgia mexeu com o físico. Fiquei com o curativo 24h e obedeci a recomendação por repouso no fim de semana. Na segunda-feira seguinte voltei bem cedo ao Núcleo, em Forquilhinha, pra dar continuidade ao tratamento. Recebi água fluidificada, um xarope natural e uma almofadinha de algodão energizado, pra ser colocada sobre três pontos do corpo por um minuto três vezes ao dia, tudo pra fazer durante um mês. Além disso, uma vez por semana fui ao Núcleo receber passes e novas terapias.
Lá também a organização é impecável. São muitos voluntários e, na hora marcada, te atendem. Para as terapias é preciso colocar a camisola, e não se fica lá mais de uma hora. Quando o horário coincidia, eu e o Gu, que também fez um tratamento de passes, assistíamos a alguma palestra: sempre algum tema edificante, algum estímulo à leitura e ao estudo. Eles defendem que nada deve ser engolido boca abaixo, sem que se entenda do que estão falando.
No decorrer desse processo todo, me ligaram da clínica convencional pra remarcar a cirurgia. Levei a sério o slogan do “entre o tratamento espiritual e o médico convencional, fique com os dois”, e remarquei pro dia 25 de agosto. Mas achava que não ia mais precisar.

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