27.12.07

Um pingüim dentro de casa – parte 2

Meu despertador tocou às 8h15, desci pra ver o pingüim, que estava vivo e parecia melhor disposto. Liguei pra Polícia Ambiental. “Olha, senhora, na parte da manhã não prometo, só temos uma viatura e o pessoal está nua barreira no norte da Ilha”.
Lá pelas 11h liguei de novo. “Olha, senhora, hoje ta difícil, não tenho como prometer”. Fiquei apavorada, afinal o “Brahminha”, como o Gu batizou - tava num ambiente estranho, sem comer nada, ia acabar morrendo. Pensamos em leva-lo pra água, afinal, depois do descanso, ele talvez conseguisse retornar. Nesse meio tempo, uma prima nossa resolveu ligar de novo, engrossou um pouco e ameaçou chamar a televisão. Não deu cinco minutos eles ligaram de volta e sugeriram que a gente fizesse a tentativa da água e que estavam tentando alguém pra vir à tarde.
Colocamos o Brahminha na beira do mar, mas ele recuou rapidinho pra areia, não teve jeito. Voltou pra área de serviço. Dali pra frente, começou a ficar bem mais caidinho.

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