25.10.10

Roma, cidade eterna



Já escrevi alguma coisa sobre Roma, mas ainda em trânsito e sem ter voltado lá pra despedida. Roma foi nosso ponto de chegada e partida na Itália. Nos primeiros três dias estávamos em turma, assistimos o U2, batemos perna de dia e de noite, com medo de não dar tempo de tudo. E não deu mesmo.
Na sexta à noite, depois de Veneza, chegamos mais uma vez, de trem, agora pra ficar na casa dos "parento" do Gu - sobre quem pretendo escrever em breve. Pegamos um trem cheião desde Veneza, então à noite foi basicamente jantar, banho e cama.
No dia seguinte fomos direto ao Coliseu. Embora eu estivesse num dia meio "tepeêmico", a visão daquele lugar com tanta história foi impactante. Saber que tanta gente já morreu ali, que tanta barbárie já se passou onde agora estão aquelas ruínas, dá uma sensação estranha. Caminhamos por ali e pelo Foro Romano umas três horas, usando a imaginação pra recriar cenários que povoam a nossa mente por causa dos filmes e livros. Um privilégio estar ali.
Nesse dia estava rolando uma greve enorme de sindicatos, com umas 100 mil pessoas na rua. Não dava pra pegar ônibus, e os metrôs pareciam latas de sardinha. Mas pra turista tudo é festa, e dali fomos espremidos até à Basílica di San Pietro, na cidade do Vaticano. Da primeira vez entramos no museu, mas não na basílica. Que coisa mais linda... afora a minha descrença na igreja católica - e mesmo com uma quantidade enorme de estátuas de papas, aquilo ali é pura arte arquitetônica: as tumbas dos papas, as esculturas gigantescas, as pinturas, a música. Tudo impressionante, gigante e lindo demais.
Dali ainda fomos explorar o Castel Sant´Angelo, outra maravilha. É ligado à Basília por uma muralha enorme (por onde não passam turistas) e oferece uma vista belíssima da cidade. Ainda tivemos a sorte de testemunhar o sol se pondo atrás do Vaticano.
Depois dessa maratona, chegamos em casa caindo pelas tabelas e fomos recebidos por uma lasanha enooorme! O próximo dia, domingo, seria o último da viagem.
Acordamos e fomos até uma igrejinha afastada onde fica a escultura do Moisés, de Michelangelo, e as correntes que dizem terem aprisionado São Pedro. A igreja tem esculturas bizarras de caveiras, bem impressionante também.
Como era domingo, quase meio-dia, e dizem que é pecado ir a Roma e não ver o papa, acabamos parando de novo no Vaticano, onde um mar de gente cantava e empunhava bandeirinhas pra Bento XVI. Um belo espetáculo de fé.
Foi ali do lado que, depois de almoçar, fizemos um programa muito legal: pegamos um daqueles ônibus abertos e fomos passear por toda a cidade ouvindo as informações históricas no fone de ouvido, descansando as pernas e já ficando com saudade daquele país adorável. Nos despedimos da cidade num dia lindo de sol, agradecendo a Deus pelo privilégio e desejando voltar um dia. Se for verdadeira a história da moedinha na Fontana di Trevi, tá garantido o retorno.
Grazie Italia, grazie italiani: tutti buona gente!

Um comentário:

Glaucia Mizuki disse...

Lindoooooooooo que sonho!!!! Que emocionante.