5.2.10

Married lady on ice

Não fui ao show da Beyoncé - ninguém me convidou e não me empolguei a ponto de comprar ingresso. Ainda pensei "nossa, com esse calorão, ainda bem, imagina estar no meio da muvuca". Aí à noite, ao chegar em casa, tive a impressão de ter deixado o forno ligado de porta aberta o dia inteiro. Tava cansada pra caramba, tinha tido insônia na noite anterior. Mas como dormir com um calor daqueles? Ventilador de teto era só pra espalhar o bafo. AINDA não temos ar-condicionado no apê porque nunca tínhamos sentido falta.
Resolvemos então o básico - sanduba natural e uma espiadinha na novela, só pra matar a saudade. Nisso já eram 22h. E o calor sem dar trégua. Pérai, moramos numa ilha, bora pra praia!
Chegamos na Joaca 22h45, com medo de estar vazia, com algum malaco por perto. Que nada, pelo menos umas 30 pessoas. Só que nenhuma na água, que estranho.
Não precisou nem molhar o pé pra saber porquê. Só a areia molhada já denunciava que todo o frio do planeta estava concentrado no mar joaquino. Sabe aquela aguinha que fica no balde de gelo? Pior.
Bom, mas em estando lá... ô-oo-ô-oÔ-ô!
Foram dois ou três mergulhos daqueles de sair fazendo coreografia do Silgle Ladies. O frescor durou até hoje de manhã. Sem fila e de graça.

Um comentário:

Silvestre Gavinha disse...

Grande idéia. Que major ainda inveja. Curitiba tá o mesmo forno. Sem praia triste!!!
Beijo
Marie.