18.1.09

Oh, que delícia de ilha!

O título do post, que é um plágio "do bem" do título do livro do Raul Caldas Filho, resume perfeitamente dias como o de hoje. Depois de um sabadão de chuva e sem nenhuma perspectiva de praia tão cedo, me amanhece um domingo clássico de verão, sem vento, sem nuvem. Por obra do acaso - tudo está interligado: um probleminha de saúde, necessidade de tomar antibiótico, depertador pras 8h - acabei saindo cedo da cama e me deparei com aquele convite da natureza para um dia de praia. Tchurma no carro (minha prima de Santa Maria tá aqui), tocamos pro Riozinho do Campeche. Ainda com muito espaço na areia, e com um mar difícil de descrever. Um misto de verde e azul, umas marolas deliciosas, uns caldos na entrada e na saída. Lavou a alma. Claro que depois a praia lotou, na hora de comer pagamos caro, demoramos a ser atendidos, a comida não estava aquilo tudo. Mas esses detalhes nem chegam perto de estragar o privilégio de morar num lugar desse, em que a 20 minutos de casa a gente pode se jogar naquele marzão de esmeralda e esquecer de relógio, celular, computador, obrigações. E chegar em casa e sentir aquele cansaço de criança que brincou até dizer chega e poder ficar um pouquinho sem fazer nada. Energias recarregadas pra mais uma semana nessa delícia de Ilha.

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