6.3.08

Último dia em Paris

Acordei com aquela vontade de fazer o que não tinha feito, e fui direto pro jardim de Luxemburgo. No caminho, entrei na igreja de Saint Sulpice, pra dar uma espiada no cenário descrito no Código Da Vinci.
O jardim é bem diferente do que eu imaginava, mas um lugar super zen e relaxante, com gente passeando, correndo e praticando tai shi.
Dali voltei pras margens do Sena, que foi a região que eu mais gostei. Depois de revisitar as pontes Neuf e Alexandre III, entrei num café pra almoçar. Só porque era o último dia, os franceses resolveram ser super simpáticos. O garçon se ofereceu pra fazer fotos, e duas velhinhas puxaram conversa, mesmo sem falarem inglês nem eu francês. Foi por uma dica delas que eu entrei na Conciergerie, uma antiga prisão. É lá que ficou presa, por 76 dias, a Marie Antoniette. A cela dela foi reconstituída nos mínimos detalhes, com a cama, a mesinha e o biombo, atrás do qual ficavam dois guardas, dentro do quarto. Visitei outras celas e desci pra ver uma exposição linda de fotos P&B da África.
Saindo de lá, passei pela Saint Chapelle e decidi me despedir da Notre Dame. No primeiro dia, a fila pra subir tava impraticável, mas dessa vez deu pra encarar. Mais ou menos meia hora depois comecei a subir os 400 degraus de pedra, que de tão pisados, formavam concavidades. Quando cheguei lá em cima, tive a certeza de que não dá pra ir a Paris sem fazer esse programa. O visual da cidade vigiada pelas gárgulas é sensacional.
Foi a chave de ouro pra fechar essa primeira ida e começar a planejar a próxima. Aurrevoir!

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