Nem só de ICMS, alíquotas, superávits e fiscalizações vive a minha agenda profissional. Nas horas vagas eu também trabalho, mas com um assunto bem mais... digamos assim... suave: moda. Presto serviços de comunicação pra uma indústria têxtil e no momento tô trabalhando em uma historinha que achei que valeria a pena contar aqui no blog.
É que no próximo dia 17, um dos funcionários dessa empresa, o "seu" Walter, vai completar 70 anos de carteira assinada. Sete décadas na mesma empresa! A história vai até entrar para o Rank Brasil, que é o livro brasileiro dos recordes. Pra contextualizar o caso, pesquisei alguns dados do Ministério do Trabalho, que apontam o Brasil como campeão mundial de rotatividade nos empregos. Ou seja, o seu Walter é mesmo uma raridade nacional. Só não vai pro Guinness porque existe uma mulher com ainda mais tempo de registro, mas foi cadastrada aos 12 anos pelo pai - que era o dono da empresa. Aí não vale, né?
Na prática, o seu Walter é que é o campeão mundial de tempo de serviço. Esse já viu e até já enterrou vários chefes, e até hoje viaja todos os meses para o Nordeste - região em que é gerente de vendas. Ainda por cima é um velhinho fofo.
No dia 18, além de uma grande festa, ele vai ganhar uma biografia, que foi escrita em sigilo por historiadores lá de Brusque. Até um médico vai estar de plantão, porque a emoção vai ser grande.
Esse aí é o convite da festa, que reproduz a carteira de trabalho dele, quando ingressou como "auxiliar de escriptório".
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