Essa relação dos homens com a bola às vezes é bonita de ver. Só a menção do assunto futebol já faz uns olhinhos brilharem. Essa semana acompanhei dois lances show de bola:
O Igor ganhou de presente de dia das crianças o "direito" de entrar em campo junto com os jogadores do Figueirense. Quando chegou em casa, ligou pra nós, eufórico:
- "Entrei de mão dada com o Xuênqui!!!!!!!". De lá pra cá não fala em outra coisa.
Outra noite, o Gu chega em casa depois do futebol semanal, todo empolgadinho.
- "E aí? ganharam?", perguntei.
- Putz, não. Perdemos de 20 a 12. Mas eu fiz um golzinho". E o sorriso lá nas orelhas...
Até o meu sobrinho Gui, de cinco anos, tá na escolinha de futebol e não fala em outra coisa. E a mulherada? Pensei em alguma coisa que fosse assim, uma paixão nacional feminina e não lembrei de nada que chegasse aos pés. Literalmente.
11 comentários:
Também não entendia muito bem essa relação homem/futebol. Daí meu ex-namorado me disse que futebol era quase tão importante quanto mulher - quase me senti traída.
Depois ele tentou comparar a relação entere ele e o futebol com a minha relação com a minha manicure. Entendi menos ainda! E ainda tô tentando encontrar algo que tenha tamanha importância pra mim, para entender melhor isso tudo. Se eu descobrir, te aviso! hahahha
P.S: Sim, tens influência nessa brincadeira de blogar
Aline, acho que o equivalente feminino ao futebol é o mundo fashion: o shopping é o campo de futebol das mulheres, aqueles programas de moda da GNT são as mesas-redondas e cortar o cabelo no melhor salão da cidade é fazer um gol de placa.
Meu namorado e eu compartilhamos paixões parecidas: música.
Música, é Megui? O cara não gosta de futebol, não?? Iiiih...
Aliás, Gustavo, saudações VASCAÍNAS!!!! rsrsrsr...Beijos p/ o casal.
Discordo completamente do Maurício. Mundinho fashion? Me inclua fora disso - tanto quanto do mundo futebolístico. Melhor salão da cidade? Nem sei onde fica. Talvez nesse sentido eu seja como alguns homens em relação a futebol. Ou seja, nem todos curtem. O que não tem nada a ver com a masculinidade, né, PH? =)
Aline, dá licença?
Este blog está tão concorrido que tô até constrangido de deixar um recadinho, mas vamos lá:
Se querem emoção de futebol, basta fazer uma viagem nos alfarrábios do Mestre Nelson Rodrigues. Ali estão um olhar de geral e não das cadeiras numeradas.
E esse negócio de o que é de mulher e o que é de homem... sei não. Me parece essas coisas de separatismos de gênero. Amo o esporte bretão mas também não dispenso entender as tendências que vem e vão por aí.
Uma questão de escolha.
Bj,
R.
Aline, tinha feito um comentário aqui, mas acho que o blogger engasopou :(
Concordo com o Raul que essas coisas são complicadas de generalizar.
Para não deixar de dar meu pitaquinho, vou falar de meu equivalente ao amor à bola: as panelas! Adoro cozinhar, ler receitas, coleciono livros de antigamente, troco idéias e receitas com as vós e bater um bolinho me traz benefícios terapêuticos.
Mas preciso dizer que só tomo café-da-manhã com minha super caneca do Figueira :D
Taí a mulher perfeita: enquanto a gente vai jogar bola, ela fica na cozinha! (Brincadeirinha, viu, gente?)
Pôxa, fiquei até emocionada! Acho que esse post bateu o recorde de comentários de toda a história do blog. Valeu gente, adoro vocês!!!!
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