2.4.06

Na última quarta fui ao teatro assistir o espetáculo Nó, da Cia de dança Deborah Colker. Fiquei impressionada. Além da sensação boa que dá ver vários corpos lindos fazendo movimentos inusitados, pude constatar que pra algumas pessoas, a criatividade é infinita. Óbvio que é preciso uma técnica gigantesca, mas é de embasbacar quando a gente vê o que dá pra fazer com cordas, luzes e uma grande caixa de vidro.
Me impressionaram também as mensagens passadas pela linguagem corporal. Eu, pelo menos, fiquei refletindo sobre como a gente tem amarras nessa vida. Tem nó em tudo: em casa, na família, no amor, no trabalho e principalmente no nosso corpo: nó na garganta, nos trapézios, nos cabelos. Ser humano é bicho amarrado mesmo. E acho que a dança é uma das coisas que mais nos proporciona soltar as amarras.
Ficou meio filósofo o negócio, né?
Mas eu gostei muito. Ainda tive a oportunidade de reencontrar um monte de gente bacana que há tempos eu não via. Valeu, Leti, minha amiga super poderosa, que me conseguiu um ingresso super-hiper-mega disputado!

3 comentários:

Anônimo disse...

Concordo contigo quando dizes que a criatividade de algumas pessoas nos fazem embasbacar! Deborah Colker é uma delas! A mulher tem uma energia que nunca vi igual em outro ser-humano! Tive oportunidade de assistir às aulas e o trabalho que ela faz com os bailarinos é demais!!! Se eu fosse poderosa MESMO conseguia cortesia prá ti, minha linda! Beijão!

Anônimo disse...

Trabalhei como produtor de dança mais de um ano. Viajei pelo Brasil com algumas das maiores companhias de dança do mundo e produzi também um ano do Panorama de Dança do Rio de Janeiro: Culberg, da Suécia; Neaderland, Holandês, Ópera de Pequim, António Canales e Philobolus Dance Theatre. Nem uma delas pode ser considerada superior ao "O Corpo" e a Deborah Colker (apesar dela ser uma carioca marrentinha). Nascemos dançando... Boa semana!

Anônimo disse...

É estranho fazer uma correção tanto tempo depois, mas fiquei "avexado" com o meu "nem uma" ao contrário de "nenhuma companhia..." Deixa pra lá. Todo mundo comete enganos, mas quando nossa ferramenta é a palavra, precisamos ser "vigilantes do peso" que elas têm. "Sorry", você está sendo filmado.