18.10.09

Mobilidade urbana


Uma coisa que nos surpreendeu foi o transporte coletivo. Além do metrô moderno, do trem, dos ônibus convencionais e dos turísticos - aqueles abertos em cima - os lisboetas conservam alguns meios antigos, como o bonde elétrico e o elevador.
Com cerca de 20 lugares sentados e 28 de pé, os bondinhos fazem bem o seu papel de integradores no meio do trânsito intenso. É engraçado quando, em um cruzamento, o condutor (geralmente mulher), desce, e com um bastão de ferro, muda o rumo do trilho. Tem também os bondes elétricos modernos, bem maiores.
Por dois dias andamos no ônibus amarelo, aberto em cima. Com um fone íamos ouvindo as informações sobre cada lugar, e podíamos descer e voltar quando quiséssemos, usando o mesmo passe.
Alguns tipos de bilhete permitem utilizar por 24h os ônibus, bondes e metrô. Nas paradas, painéis eletrônicos informavam a sequência de chegada dos próximos ônibus e o tempo que faltava para a chegada de cada um.
Para Sintra e Cascais fomos de trem. Só pegamos táxi uma vez, pra ir ao congresso, porque estávamos carregados de equipamentos. Aliás, na maioria os táxis são carros bem antigos também.
Eles mantém até os elevadores, que ligam um bairro a outro, como o da Santa Justa.
Chegamos a pegar um "busão" mega lotado num domingo, em Belém. Mas, no geral, em matéria de transporte público os patrícios estão muito bem servidos.

Um comentário:

Renato Dias Marques de Lacerda disse...

Uma das coisas que me chamou a atenção em Lisboa foi um aviso nos "elétricos" (bondinhos), recomendando tomar cuidado com a carteira: " .
Um dos nossos amigos não prestou a devida atenção: ficou sem a carteira e uns bons euros...