17.3.08

Última imagem

Vez ou outra acabo caindo no tema morte aqui no blog. Além de termos (eu e o Gu) falado sobre isso no fim de semana, hoje me deparei com um velório ao chegar no trabalho (como trabalho no Centro Administrativo do Governo, algumas vezes isso acontece, principalmente quando se trata de pessoas ilustres).
Foi mais um reforço pra minha certeza de não querer ser velada com caixão aberto. Na verdade, prefiro nem ser velada. Acho um sofrimento desnecessário pra família e os amigos. Se for inevitável, tudo bem, mas de caixão fechado. Acho horrível a idéia de ficar sendo vista morta. Podem colar uma fotos bem legais em cima da tampa. Se der pra cremar, melhor ainda. Primeiro tirem tudo o que der pra aproveitar pra doação.
Na verdade o velório deve ser mais pra ter certeza que a pessoa morreu messssmo. Mas não precisa ser aquela coisa cerimoniosa. Eu adoraria que fosse como naquele filme "P.S. Eu te amo", com os amigos e a família reunidos num pub, lembrando coisas boas.
No cemitério pode tocar "Emoções", do Roberto Carlos; "I say a little prayer", com a Aretha Franklin; "Je ne regrette rien", Edith Piaf. Ah, o Gu pede também, caso a gente vá juntos, que toquem "High tide or low tide", Bob Marley. Se isso acontecer, tem que tocar a música do nosso casamento também: "Let´s stay together", com All Green.
E a nossa morte ideal é aos 90, numa explosão de avião, na volta de mais uma das dezenas de viagens pelo mundo.
Pronto, só falta fazer o testamento. Mas pra isso preciso de mais uns 57 anos pra acumular bens.

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