18.4.06

Mastroianni

Esse papo Páscoa me fez lembrar, meio atrasada, que uma vez tive a brilhante idéia de dar um coelho de verdade prum namorado, como presente de Páscoa. Naquela época eu ainda não pensava nos direitos dos animais (hoje eu nunca compraria um bichinho), então comprei uma linda caixa, uma linda fita e um lindo coelhinho de olhos vemelhos, de pelo branquinho e de pulo bem leve. Na hora em que ele abriu a caixa foi legal. Mas na hora em que o coelhinho começou a deixar rastros de bolinhas no apartamento da mãe dele, não foi.
O coelhinho acabou indo parar no meu apartamento, ou melhor, no da minha mãe. Mas o bichinho era lindo, fomos nos apegando a ele. As bolinhas eram fáceis de recolher, e ele gostava de dormir no meu colo vendo televisão. Eu era a única pessoa que eu conhecia que tinha um coelho de estimação no apartamento. Ele adorava comer folhinhas na minha mão, fazia um barulhinho fofo. Mas um dia ele entrou por trás da máquina de lavar roupa, levou um choque e morreu. Fiquei super triste. O nome dele era Mastroianni.

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