É Natal. Pois agora?

Difícil escrever sobre o Natal, porque vivo uma relação de amor e ódio com essa data.
As partes ruins são as responsabilidades familiares e os gastos exorbitantes. Todo ano digo que não vou dar presente pra ninguém, mas sempre acaba rolando um descontrole na reta final. Sem falar na melancolia, nas cartinhas de crianças iludidas com presentes que não vão ganhar, nos moradores de rua...
Mas tem também o lado bom, de encontrar com gente que não se viu o ano todo, comer bastante coisa boa, confraternizar, abraçar, beijar. E é algo de que não se pode escapar, então o melhor é entrar no clima.
Pra quem estiver lendo isso aqui, desejo um Natal com bastante paz e com muita sintonia com a essência da festa, tão diluída nesse mar de consumismo.
E que 2006 a gente consiga olhar mais pros outros e menos pra nós. Assim ficaremos cada vez mais bonitos!